Tal como Oblak, Sérgio Oliveira tem tido poucas oportunidades para jogar. Somou o 3.º jogo a titular. Tinha alinhado nos 2 jogos da eliminatória da Taça da Liga vs Fátima. Destes 2 jogos, gostámos, sobretudo, da partida da 1ª mão, em Fátima, na qual demonstrou algumas das suas qualidades: Jogador de fino recorte técnico, visão de jogo, capacidade de passe acima da média. Faz jogar uma equipa.
Contra a Académica foi, quanto a nós, o melhor jogador do Beira-Mar. Jogou como organizador de jogo e deu nas vistas logo no 1.º minuto: Criou a 1ª situação de perigo: Jogada que se repetiu durante a 1ª parte – excelente abertura de Sérgio Oliveira para a velocidade de Tatu, no flanco direito. O avançado remata para a 1ª grande defesa de Peiser na partida.
Em cima do intervalo, o internacional sub-20 esteve perto de marcar: Tatu cruza para a cabeça de Sérgio Oliveira... mas Peiser faz mais uma bela defesa. Na 2ª parte, foi o autor do 1.º remate à baliza e aos 69’ tem mais passe “açucarado” que deixa Tatu em boa posição mas o brasileiro atirou por cima. Os pormenores técnicos de Sérgio Oliveira foram uma constante no jogo.
Apesar de pouco utilizado... não restam dúvidas da qualidades de Sérgio Oliveira. A cada jogo que passa dá para perguntar: Como é que este miúdo não tem mais oportunidades? Cremos que a resposta prende-se com a forma como o Beira-Mar joga nas partidas para o campeonato. Muitas vezes o 4-2-3-1 transforma-se em 4-1-3-2, o que obriga a um maior trabalho defensivo dos médios. Leonardo Jardim tem preferido a experiência de João Luiz mas acreditamos que a breve trecho Sérgio Oliveira terá mais oportunidades. O jogo ofensivo do Beira-Mar ganha profundidade com o médio português em campo.
Este texto foi elaborado pelo Mais Beira Mar, em exclusivo para o blog essência desportiva, dedicado ao desporto-rei e particularmente atento à evolução de jovens promessas que actuam no campeonato português.
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