"Por muita vontade que tenha de ver o clube que lhe abriu as portas do campeonato português ser bem sucedido, não haverá lugar para sentimentalismos quando Renan reencontrar o Guimarães.
É desejo do médio que o futuro passe pela Cidade-Berço, mas neste momento só lhe interessa o presente. E esse reside em Aveiro, onde sábado defrontará os amigos vitorianos, como Bruno Teles ou Nilson. Por isso, promete dar o máximo. "Vou estar do lado do Beira-Mar e é por este clube que vou estar lutando, assim como eles vão estar lutando pelo Vitória [Guimarães]. No jogo pode até dar faísca, mas depois a amizade volta", confessou a O JOGO o brasileiro, desejoso de aproveitar esta oportunidade soberana para provar a Manuel Machado que tem valor para regressar aos vimaranenses no final da temporada. "Não sei se o treinador gosta ou não do meu futebol, ou se não encaixava em algum esquema que ele desejava, mas cada um tem a sua opção. Agora quero mostrar as minhas qualidades, porque sei que, se não o fizer, não jogarei em lado nenhum", reconheceu humildemente.
Determinado em fazer do profissionalismo o seu modo de estar no futebol, Renan garantiu que ainda não teve a oportunidade de conversar com os amigos que deixou no Guimarães, mas revela que até à hora do jogo irá fazê-lo. "Nestas alturas há sempre tempo para brincarmos com o jogo. Ajuda a criar clima", referiu o brasileiro, por quem os adeptos do Beira-Mar estão completamente rendidos. De resto, alguns blogues ligados aos aveirenses chegaram a nomeá-lo jogador do mês em Outubro e Novembro, reconhecendo a sua importância no bom desempenho da equipa no campeonato. A distinção não deu direito a estatueta, mas também não é isso que move o médio, que soma 15 jogos em todas as competições esta temporada e três golos marcados (Sporting, Olhanense e Fátima). "Saber que eles gostam do meu trabalho já é muito gratificante. Dá mais força para ser ainda melhor no mês seguinte", assegurou."
Como qualquer jovem brasileiro nascido nas décadas de 80 e 90, também Renan ficou fã das selecções brasileiras que jogaram os Mundiais de 1994 e 1998. Foi em dois jogadores dessas equipas, aliás, que foi buscar inspiração para o seu pontapé canhão, que desde os tempos do modesto Batatais (São Paulo) tenta aperfeiçoar. "Sou fã do Branco e do Roberto Carlos, porque eles tinham um pontapé forte e eu sempre apreciei essa característica neles", confidenciou.
5 comentários:
renan allezzzz !!! lalalalalal!
Força Renan!
Sábado é para ganhar à equipa que te dispensou!
Sérgio Oliveira marcou pelos sub-20 =)
Confirmã-se a contratassão do chines?
temos um atleta iniciado na selecção nacional.
Vejam no blogue da academia
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