Depois da tempestade... vem a bonança!
Primeira parte inqualificável do Beira-Mar. Devido ao golo madrugador do Portimonense, às muitas alterações no onze titular (bem diferente do onze provável que avançámos) os passes errados reproduziam-se em série, muitos deles ainda na primeira fase de construção de jogo. As poucas oportunidades criadas, Jessé encarregava-se de desperdiçar. Muita ansiedade, nervoso miudinho no relvado e nas bancadas (quase desertas). Ainda na 1ª parte, dá-se o momento crucial desta eliminatória. Agressão absurda de Luiz Almeida, consequente expulsão e grande penalidade. Raphael Freitas desperdiçou. Sejamos sinceros: Se a g.p fosse convertida, hoje quem estaria na fase final da Taça da Liga seria o Portimonense. Ficaria com 3 golos de vantagem na eliminatória, tinha mais um jogador em campo e o Beira-Mar não acertava uma.
...E tudo mudou na 2ª parte. Sobretudo na atitude. A expulsão de Carlitos aos 46' e o golo de Jessé aos 47' deram esperança. O Beira Mar passou a jogar no meio campo adversário, pelos flancos, imprimindo velocidade, sobretudo a partir do momento em que entrou Vasco Matos. Vítor Pontes preferiu guardar a vantagem, abdicou de ter a bola e limitou-se a ver o Beira-Mar crescer e virar o jogo. Vitinha (boa exibição) fez o 2-1. Roma (devia ter entrado mais cedo) estabeleceu o resultado final. O esforço, garra e empenho dos jogadores era, finalmente, recompensado. Mas a história ainda não termina aqui. O Portimonense ainda tentou reagir e cumpre assinalar a magnífica defesa de Litos aos 86', a remate de Bevacqua, que evitou a eliminação do Beira-Mar.
Nota negativa para Luis Almeida, Vidigal e Ratinho.
O Beira-Mar alinhou com: Luiz Almeida, Jorge Vidigal (Vasco Matos), Ricardo, Fernando, Diogo Luís, Emerson (Litos), Artur, Ratinho, João Pedro, Vitinha (Roma) e Jessé
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