O JOGO auscultou a opinião dos três, mas nenhum mostrou vontade em assumir uma candidatura. A mais evidente indisponibilidade foi de José Cachide que apenas poderá estudar "a presença numa direcção tal como sucedeu agora", mas nunca como primeira figura: "não fui, não sou nem serei presidente do Beira-Mar ou de qualquer outro clube", disse Cachide de forma taxativa, uma vez que a sua ligação ao futebol e ao Beira-Mar "é apenas de colaboração". Por sua vez, Alberto Roque foi "apanhado de surpresa com a opinião de Artur Filipe" e entende que "ainda é cedo para se falar nisso", corroborando, contudo, com os outros dois nomes sugeridos: "são duas boas hipóteses", disse, acrescentando: "temos é de encontrar solução para os problemas do clube". Já Mano Nunes, sem fechar a porta a uma possível candidatura, preferiu optar pelo "nunca digas nunca", muito embora encare esse cenário como pouco provável: "foram dez anos no Beira-Mar e não quero passar outra vez pelo que passei quando assumi o clube praticamente em falência", concluiu.
Por causa da dívida da autarquia de um milhão e 500 mil euros, de difícil resolução, Artur Filipe não colocou de parte a possibilidade de se demitir do Beira-Mar: "Em Janeiro, sem dinheiro, não estamos lá a fazer nada".
Notícia in "o Jogo" - 13/11/07
2 comentários:
Se se demitir, o problema resolve-se no dia seguinte. Por isso...
Será que não ~vê a figura que faz?
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