Beira-Mar 0 - 0 Gil Vicente

E para (re)começar... algo completamente diferente: Um Empate!

Estamos obviamente a brincar e podemos até reforçar a ideia: Mais um empate, em casa, frente a um adversário directo, no fundo mais uma oportunidade perdida de enconstar às equipas da frente. Só mais logo se poderá saber a distância exacta para o líder no final da 1ª volta, que só muito dificilmente será inferior 6 pontos. Segue-se um resumo da partida, aproveitando, desde já, para agradecer o comentário do Jorge Santos, muito acertado e oportuno e solicitar a participação de todos os adeptos e sócios do Beira-Mar para comentar as incidências dos jogos e de outros aspectos do nosso clube.

Partida entre candidatos rodeada por alguma expectativa que refira-se saiu completamente gorada.

Para começar... um relvado em péssimas condições! É certo que choveu, que esteve mau tempo... mas caramba... em bom rigor só agora está a começar o Inverno e a chuva que caiu não justifica aquele estado que todos nós vimos.

Assistência que não ultrapassava os 500 espectadores.

Não obstante, as equipas até entraram bem na partida, tendo em conta o estado do relvado. O Beira-Mar apenas com uma alteração relativamente ao jogo vs Fátima: Mateus no lugar de Roma. Na 1ª parte, asssistimos a um jogo dividido, de muita entrega com poucos lances de registo: Aos 20' grande defesa de Litos a evitar o golo do Gil Vicente. No decorrer do canto que resultou desse lance, Litos alivia para a frente, permitindo remate perigoso da equipa visitante. Era o melhor período dos forasteiros. Beira-Mar responde aos 35' com Vasco Matos (sempre ele) a tirar tinta do poste! Destacamos nesta 1ª parte, pela positiva: o jogo esforçado de Mateus, a subida de forma de Ratinho e claro Vasco Matos, o melhor jogador do Beira-Mar no presente momento. Nota negativa para Buba (pequenas falhas que geram intranquilidade) e Fahel (não se adaptou ao estado do relvado e passou ao lado do jogo).

Na 2ª parte, inexplicavelmente (ou talvez não) o Beira-Mar apareceu a jogar numa toada morna, e foi mesmo o Gil Vicente a procurar mais o golo. Faltou frescura física, sobretudo no meio-campo. O que se explica pelo estado do relvado, pelo ritmo da 1ª parte, pela paragem de Natal/Ano Novo, pela falta de qualidade/motivação do plantel e pelo preenchido mês de Janeiro. Esta é, aliás, a nossa maior preocupação no presente momento: Com este plantel, de que forma vai o Beira-Mar "atacar" estas 3 frentes? Primo aos 45' substituiu Buba (pudera!), Artur aos 70' entrou para o lugar de Ratinho a fim de dar mais pulmão ao meio-campo, onde Emerson se sentia como peixe na água e demonstrava os seus dotes de trinco (antes quebrar do que torcer). Foi precisamente de Artur a grande perdida da segunda parte, quando isolado não conseguiu transportar a bola por entre o lamaçal. Roma entrou aos 80' mas o estado do campo não era propí­cio aos dotes do brasileiro. Tocou 3 vezes na bola. Não acrescentou nada. Aliás, refira-se, que as substituições de Artur e Roma acabaram por ser prejudiciais para o Beira-Mar. A equipa desorganizou-se, os jogadores perderam as posições e nunca conseguiram criar situações de golo. Empate justo num jogo muito equibrado. Vasco Matos foi o melhor em campo. Rogério Gonçalves queixou-se de dois lances polémicos: Possível penalty aos 19' favorável ao Beira-Mar que também teve um golo anulado. Decidimos, na análise dos jogos, por regra não abordar a arbitragem sobretudo quando o Beira-Mar não vence. A excepção será quando entendermos que determinado árbitro num determinou jogo de forma premeditada prejudicou o Beira-Mar. Não foi o caso. Foi, sim, mais uma oportunidade perdida para somar 3 pontos, o estado da relva ou um eventual lapso da equipa de arbitragem não pode desculpar tudo, sobretudo quando não se faz tudo para vencer a partida. Falta um pouco mais de ambição e liderança ao treinador, falta qualidade, vontade e determinação ao plantel.

Agora... não há tempo para lamentações: Quarta-Feira há mais! E é para vencer frente ao Penafiel.