Assembleia Geral - 15 de Maio

Ao contrário do post anterior... este evento é de extrema importância.

Assembleia Geral (15 de Maio, 20h) para eleição de uma comissão administrativa

Como seria de prever teremos mais uma Assembleia Geral (não há fome que não dê em fartura) nos próximos dias. Com efeito, este era o cenário mais provável após a AG de 29 de Abril em que foi anunciada a demissão dos corpos directivos. De acordo com os estatutos, designadamente, o art. 16.º não restava outra alternativa, apesar no passado recente (e na própria AG) o Presidente da Assembleia Geral ter afirmado que este artigo tinha uma "redacção equívoca". Na AG afirmou que iria consultar os serviços jurídicos do clube sobre qual a medida a tomar e parece que estes já deram o seu parecer. O único ponto da AG será a eleição da comissão adminitrativa. Neste momento há dois caminhos: Um de continuidade outro de ruptura. No primeiro cenário, o único que tem alguma palavra a dizer será José Cachide. Este rejeitou na AG a hipótese de continuar (perante o não pagamento de 500 mil euros por parte da CMA) mas ainda nos lembramos da rábula que protagonizou ao sair ("por não acreditar no projecto apesar de solidário") e posteriormente regressar à direcção. Portanto, não se pode acreditar muito na palavra de alguém que muda de opinião conforme o dia, ou divulga reuniões das quais lhe pediram segredo. Por isto e por tudo aquilo que se passou nos ultimos 3 anos, é evidente que a melhor solução para o Beira-Mar passa pela ruptura com o passado recente, mais paixão e espírito de sacrifício pelo clube, lucidez e um projecto que permita o crescimento sustentado do mesmo. Chega de lamúrias: Seja da relva, da falta de dinheiro etc. É preciso vontade, criatividade e liderança. Há muito para fazer. Nomeamente, diminuir despesas e cortar no investimento para a equipa de futebol profissional. É possível gastar menos dinheiro e apresentar, em simultâneo, uma equipa superior à actual. Basta que se conheça o mercado, (escalões inferiores) o que não se verificou nos ultimos 3 anos. Devido a este desconhecimento gastou-se muito, demasiado em jogadores que não tiveram o rendimento que justificasse tal investimento, exemplo - Roma.

A Comissão administrativa eleita terá um poder limitado relativamente aos poderes de uma direcção, devendo os sócios mandatar aquela no sentido de preparar a próxima época, implicando isto, vendas e compras de jogadores (normais no defeso mas ainda assim actos de gestão extraordinária). Esta CA, infelizmente, atendendo à situação económico-financeira, parece ser a unica hipótese para gerir o futuro próximo do clube. Esperemos que seja uma solução de (muito) curto prazo. Era sinal do "endireitar do barco". Aguarda-se com enorme expectativa o anúncio dos nomes que integrarão esta Comissão Administrativa.