Taça: Beira-Mar 2 – 0 Vizela

Com (muito) pouco público nas bancadas, o Beira-Mar confirmou o estatuto de favorito, ao vencer por 2-0 o Vizela, num jogo sem grandes motivos de interesse. Os auri-negros estão apurados para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal.

Leonardo Jardim apresentou o 11 previsível (ver post abaixo) e manteve o esquema 4-2-3-1, com Palatsi na baliza (exibição sem falhas), Igor Pita na esquerda, Bruno Severino atrás do ponta de lança (Rui Varela) e Wang Gang no banco.

O Beira-Mar, sem deslumbrar, desde cedo assumiu as despesas do jogo, teve mais tempo de posse de bola e as melhores situações de golo. Aos 7’, Artur, isolado, teve nos pés a primeira oportunidade mas atirou à figura do guarda-redes adversário. Pouco tempo depois, aos 11’, Bruno Severino obrigou o guardião fostasteiro a nova intervenção na sequência de um livre directo. O Vizela reagiu através de um remate de fora da área de Luís Miguel aos 15’. Aos 23’, um dos melhores momentos da partida, com Élio em jogada individual a passar por toda a gente mas a falhar no momento do último passe. A partir daqui, a qualidade e a intensidade da partida (que já não eram famosas) caíram e assistimos a um jogo repartido com poucas ideias de ambas as equipas. Até que em cima do intervalo, Artur sobre a esquerda dribla dois adversários e é derrubado em plena grande-área por Cláudio. O mesmo Artur não teve problemas em transformar o castigo máximo.

Ao intervalo, o resultado aceitava-se atendendo à superioridade do Beira-Mar nos 45’ iniciais.

A segunda parte foi diferente, para pior do ponto de vista auri-negro. A equipa de Leonardo Jardim entregou a iniciativa do jogo ao adversário, remeteu-se ao seu meio-campo, preferindo apostar no contra-ataque. O Vizela tinha agora mais posse de bola mas pouca esclarecida e sem conseguir criar verdadeiro perigo junto da baliza de Palatsi. Aos 62’, a substituição da “praxe” com a entrada de Wang Gang para o lugar de Bruno Severino. A entrada do chinês não teve as consequências habituais na defensiva contrária muito por culpa da expulsão (2.º amarelo) de Rui Varela. A jogar com menos um, o Beira-Mar soube sofrer, tapando todos os caminhos para a sua baliza. Quando o Vizela estava balanceado no ataque em busca da igualdade, foi o Beira-Mar que ampliou a vantagem, por Élio com um remate à meia-volta. O esquerdino bem mereceu este golo, uma vez que foi dos mais esforçados esta tarde.

Até ao final da partida ainda houve tempo para mais duas expulsões, ambas para os forasteiros: Vitor Santos – derrubou Hugo quando este seguia isolado e Batiste que agrediu Igor Pita.

O Beira-Mar é um justo vencedor mesmo não tendo realizado uma boa exibição.