Sangue, suor e lágrimas!
Jogo com final electrizante e inesperado o qual permitiu ao Beira Mar obter vitória preciosa (que pareceu irremediavelmente perdida).
Vamos por partes: Beira Mar entra a perder na partida, cresce nervoso miudinho, ansiedade e dificuldades na construção de jogo. Foi assim a 1ª parte. Rogério Gonçalves só altera ao intervalo. Roma e Artur (por que motivo ficou no banco?) melhoram rendimento da equipa que através de Primo chega à igualdade. Eis senão que, a cerca de 10 minutos do fim, novo erro defensivo da equipa da casa quase deita tudo a perder. Parecia a repetição do jogo frente ao Santa Clara. Seria injusto, diga-se, sobretudo para Maurinho, João Pedro, Ricardo, Primo, Roma e Artur. Graças à vontade e garra dos Aveirenses foi possível o que parecia impossível. A reviravolta no marcador. João Pedro arrancou uma grande penalidade convertida por Roma e Mateus, já nos descontos, foi o herói (por um momento, depois de mais uma exibição sofrível) ao matar a bola no peito e desferir à entrada da área remate indefensável. Alguns sócios que saíram mais cedo devem estar arrependidos. Aprenderam uma lição: No Beira Mar acredita-se até ao fim! Esta vitória com emoções ao rubro não esconde as fragilidades actuais da equipa. O Beira Mar (ainda) não está bem. Mas essa análise fica para os próximos dias.
Beira-Mar alinhou com: Luis Almeida, Primo (Jessé), Fernando, Ricardo, Diogo Luis, Fahel (Artur 45’), Maurinho, Camora (Roma 45’), Vasco Matos, João Pedro, Mateus.
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