
O nulo era um prémio para a boa organização do Beira-Mar que cumpriu no momento defensivo, aliás de tão preocupado com as marcações raramente se libertou no momento ofensivo.
A toada manteve-se na 2ª parte. O Sporting no comando das operações a procurar imprimir mais ritmo ao seu jogo ofensivo. No flanco direio, apareciam, para além de Pereirinha, Moutinho e Romagnoli o que desnorteava, sobretudo, Buba e Diogo Luís. Ronny aos 47', na transformação de um livre, atirou à barra, Moutinho aos 55' e Vukcevic (bons apontamentos) aos 56' criaram perigo. Vasco Matos era o único que tentava acertar na baliza contrária: Centro/remate aos 48' e remate aos 60'. Rogério Gonçalves apercebendo-se do desgaste físico dos jogadores, aposta em Artur para o lugar de Pedro Santos. De tanto insistir, o Sporting acaba por marcar aos 67' pelo inevitável Liedson após assistência de Romagnoli. O «levezinho» encheu o pé e rematou cruzado, sem hipótese de defesa para Luiz Almeida. Neste lance foi visível a falta de reacção e velocidade dos defesas do Beira-Mar, sobretudo de Fernando. Cansados de tanto marcar o adversário, o Beira-Mar, cuja única estratégia era o 0-0, baixou os braços e sofreu mais dois golos. Fruto do desgaste, é certo mas também devido a mais 2 frangos de Luíz Almeida. Aos 74' não segura remate inofensivo de Vukcevic e aos 80' alivia mal um cruzamento vindo da direita, a bola sobra para Liedson, este assiste Vukcevic que finaliza em bom estilo. Rogério Gonçalves apostou ainda em Hernâni que entrou para o lugar de Fahel aos 76' e em Roma que entrou, imagine-se, aos 86' (o que queria o treinador com esta opção? Dar ritmo competitivo? em 4 minutos? O Beira-Mar terminou o jogo com apenas 34% de posse de bola. Vitória justa do Sporting perante um Beira-Mar que na 1ª parte ainda conseguiu adiar a morte. Limitando-se a defender, assim que sofreu o 1.º golo "saiu" do jogo.
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